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domingo, novembro 14, 2010

Sónia

agarro a tua mão, como todas as noites. olho o teu rosto na minha mente, recordo cada milímetro, cada aroma, cada toque e quando dou por mim, as minhas mãos desenham no vácuo da casa os teus olhos, com a precisão de um artífice.

e assim consigo ver-te outra vez. recordo agora a viagem que me levou a ti. recordo o que encontrei e o que perdi. e sei que consegui.

sei, hoje, onde estás. sei novamente o sabor da tua pele e dos teus lábios. consigo ouvir a tua voz sem ser na memória e por tudo isso, agradeço.

e é assim que te amo, Sónia: imenso, todos os dias um pouco mais.