green flames invade your eyes
e de quando a quando o silêncio toma-te as mãos e faz-te escrever na insanidade. vais procurando, aos poucos, sorrisos que te relembrem de onde vieste
olhas para os braços e nada mais
mas tudo está rodeado de corpos sem voz e cabelos esbranquiçados.
noutras alturas conseguiríamos vaguear por entre jovens que passam pelas noites em branco. teríamos a rapidez dos répteis e a fala viperina das mulheres
seríamos perfeitos demais para o mundo que nos viu crescer
and sometimes you just want to write her down and you can't
porque alguns rostos que ainda consegues recordar se tornaram baços e desenhar olhos peles
dedos rectilíneos sem exactidão
é desnecessário
and yet your eyes are made of rain - a tua ausência denota o pouco tempo que perdes a folhear bússolas partidas em que o norte aponta para ti. s
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quinta-feira, julho 12, 2007
terça-feira, julho 10, 2007
Não sei dizer de onde surgiram os muros que ergues no rosto. não consigo desenlear das mãos os finos nós que a tua garganta teceu quando
o meu corpo se te assomou.
os meus olhos são orlas liquídas e imperfeitas: a minha epiderme queima outros que teimam em pousar sem que os autorize. tenho guardado em mim o grito da juventude que te perdeu
e os caminhos sei-os de cor
mas sem que haja uma porta que se abra não há passos a dar. a esta hora o corpo dói e lateja porque o castigo é grande: a verdade arde mas não cura.
tens nomes que o mundo pretende esquecer; fotografias rasgadas pela sanidade e pelos dedos
embebidos em sangue
explodes apenas para ver o que trazes lá dentro
e uma leve brisa de ar sopra-te no rosto e notas que chegaste minutos tarde demais.
o meu corpo se te assomou.
os meus olhos são orlas liquídas e imperfeitas: a minha epiderme queima outros que teimam em pousar sem que os autorize. tenho guardado em mim o grito da juventude que te perdeu
e os caminhos sei-os de cor
mas sem que haja uma porta que se abra não há passos a dar. a esta hora o corpo dói e lateja porque o castigo é grande: a verdade arde mas não cura.
tens nomes que o mundo pretende esquecer; fotografias rasgadas pela sanidade e pelos dedos
embebidos em sangue
explodes apenas para ver o que trazes lá dentro
e uma leve brisa de ar sopra-te no rosto e notas que chegaste minutos tarde demais.
sexta-feira, julho 06, 2007
Mãos.
contornas de maneira rude o corpo que se te depara e que te adormece. deixas os sentidos ficarem à flor da pele
bem rente ao coração
e em vez de palavras gritas faces e gestos obscenos que teimaste em esquecer.
olhas as suas fotografias de quando a quando: recordas os cheiros os olhares e a sua cor
tens para ti bem presente o arrepio do precipício que eram as mulheres
e já nem sabes sequer os seus nomes.
perdes o que de ti ganhaste nos últimos anos: estás velho, tens tatuado no corpo olhos sem rasto que te fitam e que te ultrapassam apenas
para te mostrar
o que de bom existia e que deixaste de semear.
bem rente ao coração
e em vez de palavras gritas faces e gestos obscenos que teimaste em esquecer.
olhas as suas fotografias de quando a quando: recordas os cheiros os olhares e a sua cor
tens para ti bem presente o arrepio do precipício que eram as mulheres
e já nem sabes sequer os seus nomes.
perdes o que de ti ganhaste nos últimos anos: estás velho, tens tatuado no corpo olhos sem rasto que te fitam e que te ultrapassam apenas
para te mostrar
o que de bom existia e que deixaste de semear.
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