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terça-feira, agosto 05, 2003

Não sei o que fazes aqui.

Ainda estou a pensar o que fazes aqui a esta hora. É demasiado cedo para pedir esmolas a quem não conheces, é demasiado tarde para voltares para casa, de onde fugiste anteontem. E já me chamaram de tudo hoje. Sabias? Foste tu quem começou, estava eu no chão sem saber bem porquê, e tu começaste, atiraste a primeira pedra. Caiu-me nas mãos, uma pedra rosácea, a tua fotofrafia pendendo dela, não sei bem como - ainda. Olhei para ti para que não te perdesses e, apesar de ter brotado sangue de mim, protegi-te, e não sei bem porquê. E esperei por ti, não sei onde, para que tu não viesses, vá-se lá saber porquê. E ainda não sei o que fazer por aqui a esta hora, e como me encontraste. Perdoa, chamam-me agora. Vou embora daqui, também não sei o que esperava, se por ti ou que não chegasses nunca e que eu nunca te visse.


to be continued.. damn

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