às vezes consegues sentir os sonhos na palma da mão.
e é quando tudo caminha para a rua certa que uma luz se apaga e mesmo assim consegues ver no meio da penumbra. vês um par de olhos de água, consegues ver o seu sorriso e pensas: "o que estarias a pensar?" e sabes que não terás resposta.
esperas com o corpo em repouso. recordas o calor das ilhas como se lá tivesses estado e sabes que há algo que não te poderão tirar: a criança que trazes cá dentro.
e abraças e dás a mão e acaricias para que sossegue mas, ao mesmo tempo, prendes-lhe a mão porque não queres que se vá embora.
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