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segunda-feira, setembro 15, 2003

Lady of mine.

Seja de que maneira for, será sempre a mesma forma aquela como eu te vejo. Há já muito tempo que ando por aqui, a pensar em coisas que não sei dizer, em sítios para onde não sei ir ou cartas que não sei escrever. E sim, ainda não abri o correio hoje. Sim, ainda não chegou o tempo de ir. Ainda não sei como partir ou como chegar. E sei que a única coisa que me percorre a espinha quando acordo, o único sabor que tenho na boca, é o teu. O bom-dia de uma forma esfuseante alucinogénica. E sei que, por vezes - mas só às vezes - te digo as palavras que não sei dizer de forma errada. E não será por querer - será por errar por nascer, de uma forma que nem eu conheço. Hoje já é tarde para que possa escrever tudo do modo certo, para que as linhas se emparelhem de uma forma semi-perfeita etérea e para que tu as leias. Mas, quem sabe, um dia destes virás aqui, onde eu estou agora - olhar-me-ás dessa forma frágil confortável, e saberás dizer-me tudo o que eu não te disse.

"Vais esquecer-me?
- Todos os dias." in As palavras que nunca te direi.

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