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quinta-feira, fevereiro 19, 2004

Ainda não me separei de ti. Sei onde estás e, como te disse: estás onde eu não posso ir. Já houve dias em que julguei que não voltasses aqui, e outros dias passaram e não sei sequer se estiveste por estes lados. Apesar de tudo isso, o silêncio é uma pedra rosácea, pouco mais que os teus lábios matutinos. Julgava eu que a forma como tu acordavas era a mais deslumbrante e livre de mácula: afinal, até eu erro.
E tudo isto porque hoje adormeço sem o teu peso nas minhas costas. E o meu chapéu de chuva, esse: onde ficou ?

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