Pesquisar neste blogue

domingo, fevereiro 29, 2004

Não sei de cór todas as imagens que trouxeste. Tenho apenas por dentro das mãos um suor frio do tempo em que surgias de rompante, através de névoas e corpos de outros que não conhecia. É esse teu rosto tão petiz que se me cola no peito quando todas as ruas parecem estar no fim, e quando a espera se assemelha a um tempo inútil, obsoleto. De qualquer forma, tenho-te inesperadamente no cansaço dos meus olhos e vejo-te, à distância, circunscrevendo no tempo a minha vontade de te dizer que, a nós, nada mais resta senão a velhice lado-a-lado.

Sem comentários: