fui obrigado a acordar, de rompante.
obriguei-me a abrir os olhos, levantar a cabeça e a escrever.
Quis relembrar como se nunca me houvera esquecido de quem foste, como se ainda tivesse o teu rosto pousado nas minhas mãos, a escrever os dias que viriam, a cada momento.
Quase consigo viver novamente aquele olhar mágico e indelével que tinhas para mim, como se não houvesse ar para respirar sem ser aquele que a minha pele te permitia ter.
Agora? Restam os cigarros em catadupa e as noites com as tatuagens a servirem de mapas para um sorriso esquecido
e que perdi a meio caminho.
2 comentários:
Fico impressionada com a tua escrita. Consegues fazê-lo com intensidade e delicadeza. Adorei vir
Obrigado :) é sempre bom quando elogiam o que fazemos.
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