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sábado, abril 11, 2015

fui obrigado a acordar, de rompante.

obriguei-me a abrir os olhos, levantar a cabeça e a escrever.

Quis relembrar como se nunca me houvera esquecido de quem foste, como se ainda tivesse o teu rosto pousado nas minhas mãos, a escrever os dias que viriam, a cada momento.

Quase consigo viver novamente aquele olhar mágico e indelével que tinhas para mim, como se não houvesse ar para respirar sem ser aquele que a minha pele te permitia ter.

Agora? Restam os cigarros em catadupa e as noites com as tatuagens a servirem de mapas para um sorriso esquecido

e que perdi a meio caminho.

2 comentários:

Maria Lucas disse...

Fico impressionada com a tua escrita. Consegues fazê-lo com intensidade e delicadeza. Adorei vir

Sergio disse...

Obrigado :) é sempre bom quando elogiam o que fazemos.